O VAPOR DE ÁGUA COMO CONDICIONANTE DO BEM-ESTAR HUMANO
Resumen
O conforto térmico de uma pessoa, num determinado ambiente é definido como a sensação de bem-estar, como resultado de uma combinação satisfatória, nesse ambiente, da temperatura radiante média, humidade relativa, temperatura e velocidade relativa do ar com a actividade desenvolvida (metabolismo) e o isolamento térmico da vestimenta [ISO 7726 (1996) e ISO 7730 (1994)]. O balanço térmico deve considerar a transferência de energia sob a forma de calor por convecção C, condução K, radiação R e evaporação E. Contudo, para efeitos de cálculo, normalmente o fluxo de calor por condução não é considerado (o contacto das superfícies de contacto com algum elemento sólido é reduzido, em face da superfície total exterior do corpo humano). Assim, a equação de equilíbrio entre a produção interna do calor devida ao metabolismo M e a perda de energia sob a forma de calor para o meio ambiente é dada por E RCM ± ±±=(1) É importante saber que o conforto térmico varia de pessoa para pessoa e que depende das características dos materiais usados na vestimenta e na construção do edifício. Actualmente o ser humano procura criar ambientes com certo grau de conforto preocupando-se com o mobiliário, local do posto de trabalho, ambiente térmico, adequação da iluminação e grau de ruído. Na prática o ser humano procura bem-estar e qualidade de vida. O IPCC (Painel Intergovernamental de Trocas Climáticas) tem fornecido muita informação relacionada com os impactos das alterações climáticas que, actualmente, estão a condicionar o bem-estar da população em todas as regiões do mundo. Há inúmeros cenários divulgados pela comunidade científica. De acordo com o IPCC (2001), as alterações climáticas poderão produzir um impacto muito prejudicial no ambiente e causar importantes problemas económicos e sociais. A temperatura média à superfície da Terra poderá aumentar entre 1.4 ºC a 5.8 ºC até ao fim do século, se nada se fizer para o impedir.
O
Citas
EMMANUEL, R., 2005. Thermal comfort implications of urbanization in warm-humid city: the Colombo Metropolitan Region (CMR), en Building and Environment, 40, 1591-1601 IPCC, 2001. Intergovernmental Panel on climate change. Technical Summary. A Report Accepted by Working Group I, wgI_ts.pdf., http://www.ipcc.ch/pub/wg1 TARtechsum.pdf ISO 7726, 1996. Thermal Environments – Instruments and Methods for measuring physical Quantities. International Organization for Standardization ISO 7730, 1994. Moderate Thermal Environments – Determination of the PMV and PPD indices and specification of the conditions for thermal comfort. International Organization for Standardization NIEUWOLT, S., 1977. Tropical climatology, Wiley, London: Wiley THOM, E.C., 1959, “The discomfort index”, en Weatherwise, 12 (1), 57-60 W.M.O., 1987. World Climate Programme Applications, Climate and Human Health. World Meteorological Organization